segunda-feira, 10 de maio de 2010

219

Mas o Papa veio ver Jesus a Belém?
(ehehheheh)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

218

Por acaso, tenho vários amigos que são árbitros. Recentemente, um deles contou-me o que lhe aconteceu pela 1ª vez em 20 anos de arbitragem. Encontrou um fulano na rua que lhe começou a ameaçar, vou-te te bater e faço-te assim, coiso e tal. O moço finalmente reconheceu o fulano e respondeu-lhe que tratasse do assunto em local próprio. O gajo continuou com a parvidade e avançou fisicamente. O meu amigo estava "em casa" dum certo modo e a cena despertou a atenção de várias pessoas por perto. Como ele tinha uma arma de defesa pessoal com ele, mostrou-a. O tal gajo começa com o ai-és-tão-falso-aqui-como-em-campo e tal. Ora... Este gajo nunca há-de passar de treinadorzeco de meia tijela de clube da aldeia, apesar de almejar mais alto, precisamente por ser tão burro. Invariavelmente, irão encontrar-se no futuro, num campo qualquer. Este gajo acha que vai, sequer, pisar o relvadinho, quanto mais aquecer o banco? Deve ser, deve.
Já assisti a muita coisa durante jogos de bola. Já vi jogadores amicíssimos de árbitros que estragaram amizades por causa da falta de controle dentro e fora do campo. Já vi adeptos, dirigentes, e jogadores ameaçarem de forma clara a integridade física dos árbitros, das suas famílias, dos seus bens, etc.
O clubismo gera piores fanatismos e reacções que a política ou a etnia. Se a malta, por cá, expressasse descontentamento ou veneno a quem nos governa com a mesma alma com que o faz num jogo de bola, talvez esta m*rda andaria melhor...