Estive hoje com uma amiga que está a colaborar numa barraquinha dum evento em Albufeira - Um Dia num Porto Medieval. Fartamo-nos de rir com as atitudes dos turistas que ela contou, tanto estrangeiros como Tugas.
1. Na barraca do pão com chouriço: Estes pães têm o quê? (Duh...) E é algum chouriço especial? Talvez seja de boi, senhor...
2. Na barraca da troca do $: Quero 2 pães, por favor. É simples, tá a ver? Só circula $ medieval, portanto, troque, sim...
3. What's a torresmo? Hmmmm.... Chitlings? Fried pork rinds?
4. Na generalidade: Porque é caro, porque não sabe o que são torresmos, porque não há feira... Olhe, vá p'r'o ... !
Eu já passeei alguma coisa do nosso jardim plantado à beira mar e nunca vi em mais lado nenhum aquilo a que se assiste aqui por parte do turista Tuga. Achas caro? Há muito estabelecimento por onde escolher - está marcado, não? Foste mal servido? Queixa-te, tens direitos.
Agora, mandar vir UMA dose de sardinhas assadas para 2 pessoas, com duas lambretas, e depois mandá-las de volta porque estão mal assadas? Queixar-se de que o COPO de água, que pediu a acompanhar a bica, é água da torneira?!? Já vi um parágrafo escrito no Livro de Reclamações, por parte dum cliente com ar muito distinto, de fatinho e pastinha, que continha mais palavrões que eu digo num ano (e eu falo mai mal q'os c*rnos...).
Realmente...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
194
Realmente, tem sido hoje muito, mesmo muito, difícil conseguir entregar a declaração de IRS online. Vendo esta notícia, fico devidamente esclarecida. Até vou transcrever, tal é a admiração que tenho por esta gente.
Fonte do Ministério das Finanças confirmou ao PÚBLICO que “o sistema está lento, mas não está parado” e atribuiu o facto ao “elevado tráfego” "on-line" de contribuintes no portal das Finanças.
Elevado tráfego? Oh si, cariño... Ao meio dia, as porradas de gente ascendiam ao total de - espantem-se - 5100 utilizadores. E o que dizer da parte da tarde, hem? Por volta das 16:00, pasmem-se, estavam menos de 3700 online a amaldiçoarem o site tanto quanto eu.
Contando com um universo possível de milhões, contando com o facto do objectivo ser poupar o estado (HA!), contando com o batalhão de técnicos de informática que a fatana dos contribuintes deve estar a pagar, contando, contando, contando...
Contando com isto:
O porta-voz das Finanças afirmou que, em caso de incumprimento dos prazos, serão "automaticamente aplicadas as sanções previstas na lei" - as coimas, que podem oscilar entre 50 e 100 euros -, embora tenha admitido não poder garantir se existirá ou não um prolongamento do prazo.
Punhão, aí não falha.
Fonte do Ministério das Finanças confirmou ao PÚBLICO que “o sistema está lento, mas não está parado” e atribuiu o facto ao “elevado tráfego” "on-line" de contribuintes no portal das Finanças.
Elevado tráfego? Oh si, cariño... Ao meio dia, as porradas de gente ascendiam ao total de - espantem-se - 5100 utilizadores. E o que dizer da parte da tarde, hem? Por volta das 16:00, pasmem-se, estavam menos de 3700 online a amaldiçoarem o site tanto quanto eu.
Contando com um universo possível de milhões, contando com o facto do objectivo ser poupar o estado (HA!), contando com o batalhão de técnicos de informática que a fatana dos contribuintes deve estar a pagar, contando, contando, contando...
Contando com isto:
O porta-voz das Finanças afirmou que, em caso de incumprimento dos prazos, serão "automaticamente aplicadas as sanções previstas na lei" - as coimas, que podem oscilar entre 50 e 100 euros -, embora tenha admitido não poder garantir se existirá ou não um prolongamento do prazo.
Punhão, aí não falha.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
193
Depois da última posta, até apetece fechar o blog - não há nada que supere...
No entanto, ajabardar é necessário e a sua continuidade é imperiosa.
A professora (and I use the term lightly) de Espinho (?) afinal, é fixe e tal e o escândalo está todo a ser levantado pelas mãezinhas...? Claro que é fixe, pá. Qualquer professor que se alongue em assuntos que nada têm a ver com ENSINO, é maravilha.
Apesar de ter sido a veeerrrryyyy longa time ago, eu bem me lembro de ser aluna no liceu em Faro, i. e. Escola João de Deus. O professor de Sociologia adorava contar-nos as peripécias da pesca submarina. A professora de Administração Pública tinha uma especial apetência para nos bombardear sobre o que achava das políticas exercidas e aplicadas nas nossas diversas freguesias. O de Filosofia gostava de exaltar a sua terra natal, São Tomé e Príncipe, e contar-nos as melhores maneiras de não levarmos com esquemas para turistas quando estivessemos lá. Etc., etc.
Como o amigo Asul diz, não é a conversa de cariz sexual que assusta na tal gravação. É, sim, a confirmação de que existe gente assim, que considera a sua licenciatura como alguma medalha que levam ao peito. Devia de haver um símbolo que se pudesse tatuar na testa, para ninguem se enganar no trato. Mesmo ao ouvir as bacoradas que tal gente é capaz de dizer. A malta não adivinha, né.
No entanto, ajabardar é necessário e a sua continuidade é imperiosa.
A professora (and I use the term lightly) de Espinho (?) afinal, é fixe e tal e o escândalo está todo a ser levantado pelas mãezinhas...? Claro que é fixe, pá. Qualquer professor que se alongue em assuntos que nada têm a ver com ENSINO, é maravilha.
Apesar de ter sido a veeerrrryyyy longa time ago, eu bem me lembro de ser aluna no liceu em Faro, i. e. Escola João de Deus. O professor de Sociologia adorava contar-nos as peripécias da pesca submarina. A professora de Administração Pública tinha uma especial apetência para nos bombardear sobre o que achava das políticas exercidas e aplicadas nas nossas diversas freguesias. O de Filosofia gostava de exaltar a sua terra natal, São Tomé e Príncipe, e contar-nos as melhores maneiras de não levarmos com esquemas para turistas quando estivessemos lá. Etc., etc.
Como o amigo Asul diz, não é a conversa de cariz sexual que assusta na tal gravação. É, sim, a confirmação de que existe gente assim, que considera a sua licenciatura como alguma medalha que levam ao peito. Devia de haver um símbolo que se pudesse tatuar na testa, para ninguem se enganar no trato. Mesmo ao ouvir as bacoradas que tal gente é capaz de dizer. A malta não adivinha, né.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
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