Nem a existência de armas de destruição maciça, nem a ambição de controlar o petróleo iraquiano. O que motivou a decisão de invadir o Iraque, tomada por George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar durante a célebre cimeira dos Açores em 2003, foi um transtorno comum entre os políticos no poder, a síndrome de Hubris.
Esta é, pelo menos, a teoria do neurologista e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Britânico David Owen, que compilou no seu novo livro "In Sickness and in Power: Illness in Heads of Government During the Last 100 Years" ("Na doença e no poder: a doença nos chefe de Estado ao longo dos últimos 100 anos", numa tradução literal) as conclusões de seis anos de estudo sobre o cérebro dos líderes políticos.
(Da edição online do Expresso)
Onde se lê "Hubris" substituir por "Bullsh*t".
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